Se procurar bem você acaba encontrando.
Não a explicação (duvidosa) da vida,
Mas a poesia (inexplicável) da vida.
Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond conseguia perceber um mundo diferente. Mas não porque ele tinha olho biônico ou qualquer outra coisa, ele não via o mundo com os olhos ele via com o sentimento, ele percebia o mundo com clareza e simplicidade assim como eram suas respostas, o mundo nos oferece uma pergunta simples a qual tentamos complexá-la e acabamos sem resposta, porem Drummond interpretava a mesma com simplicidade e elaborava respostas simples, porém sensatas. Ele foi embora, mas deixou seu olhar sensível para os amantes da leitura, deixando suas poesias, crônicas e contos.
Immanuel Kant (1724 -1804) dizia que o mundo nos passa uma imagem que a consciência (razão) modela – não vemos as coisas “em si” vemos as coisas “para nos” dizia Kant. Drummond em sua visão simples, palavra a qual podemos descrevê-lo, percebia o mundo “em si” testemunhou a real forma não física, mas a emocional e sensível enxergando a funda a humanidade e descrevendo seus defeitos e qualidades.
Drummond em sua incansável busca pela razão de atos humanos nos deixou muitas pistas de suas descobertas e até provas de suas reflexões em suas obras, uma alma evoluída que em 1987 nos deixou a mercê de nossas escolhas e da nossa visão “para nos” do mundo para continuarmos o que ele começou, a busca pelo entendimento da humanidade.
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